RESGATEI UM ANIMAL. O QUE FAÇO AGORA?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

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Muita gente pensa que está fazendo uma ótima ação tirando o animal da rua e encaminhando-o para um protetor independente, uma ONG ou um abrigo. Não é assim. Todos estes estão sempre no limite de sua capacidade física, financeira e de tempo, lutando para sobreviver e manter os muitos animais de que já cuidam. Abrigos, inclusive, são um capítulo à parte: entregar um bichinho para um desses lugares é condená-lo a uma vida de privações, falta de espaço e de chances quase nulas de encontrar um dono e uma casa. Assim, se você quer realmente ajudar, não empurre o problema adiante, resolva-o. A responsabilidade pelo animal que resgatou é sua. Mas aqui vão algumas dicas para te ajudar nesta empreitada tão gratificante!

• Leve o animal imediatamente a um veterinário, mesmo que ele pareça saudável. Se você tiver outros animais em casa, isto é ainda mais importante. Afinal, ele pode estar com doenças incubadas, e problemas que só o veterinário pode detectar;
Vermifugue-o, mesmo que pareça estar tudo bem;
• Se ele estiver em boas condições de saúde, o passo seguinte, alguns dias após a vermifugação, é castrar e vacinar. NÃO SE DOA ANIMAIS NÃO CASTRADOS, nem mesmo para pessoas conhecidas. O grande número de animais abandonados se deve justamente à falta de um controle populacional e ao desconhecimento do que é posse responsável. Para ter uma idéia, uma cadela não castrada pode gerar, em 6 anos, 64.000 descendentes e uma gata, em 7 anos, 420.000. É uma progressão geométrica absurda, e naturalmente não há lares para tantos animais.
• Não esqueça que do momento do resgate à entrega para seus novos donos, o animal estará sob sua responsabilidade. Isto inclui fornecer a alimentação e lar transitório, além de bancar os custos veterinários e outros. No caso de ser impossível manter o animal em sua própria casa - o que sai naturalmente mais barato -, uma opção é deixá-lo em um hotelzinho ou clínica veterinária até a adoção.


ELE ESTÁ ÓTIMO, PRONTO PARA SER ADOTADO. O QUE EU FAÇO AGORA?

• Fotografe o animal - para adiantar, isso pode ser feito no momento do resgate, até mesmo para mostrar como o animal era e como ficou -, faça um cartaz e anuncie-o em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais à sua escolha;
• Divulgue para seus familiares, amigos, conhecidos;
• Crie um anúncio para veicular na internet. A Internet funciona muito bem, tire uma boa foto e divulgue!Existem sites próprios para isso. webanimal, guiavegano, arcabrasil, olharanimal, anjosdosbichos, focinhosgelados, bichonoparque, gatoverde, cachorroperdido, etc.Acesse o Google!
• Leve-o a Feiras de adoção. Lembre-se que as feiras só aceitam os animais se estiverem castrados e vacinados.

COMO EU ESCOLHO O NOVO DONO DO ANIMAL?

O processo de adoção requer alguns cuidados. Você deve entrevistar o candidato à adoção, para ver se ele não está agindo por impulso, se já foi e será um bom dono e se cuidará bem do animal até o fim da vida deste. Algumas perguntas básicas:

• Nome, endereço, telefones, comprovante de residência.
• Todos na família estão de acordo com a adoção?
• Mora em uma casa segura, da qual o animal não possa escapar? No caso de gatos, essa questão é ainda mais importante. Se for um apartamento, é preferível que ele tenha redes de proteção nas janelas, para o animal não cair.
• Tem noção dos custos da manutenção de um animal?
• Já teve ou tem animais? O que aconteceu com eles?
• Quantas horas por dia o animal ficará sozinho? E quem tomará conta dele se a família viajar?
• Um animal vive ao redor de 12 anos. Está preparado para esse compromisso?

FINALIZANDO A ADOÇÃO.

• O adotante deve assinar um termo de responsabilidade *, que serve como uma garantia de que cuidará bem do animal até o fim da vida deste;
• Esteja disponível para qualquer eventualidade que aconteça com o bichinho e a pessoa que o adotou, inclusive para o caso de devolução. Isso também pode acontecer, principalmente se não for feita uma boa 'triagem' ou análise prévia do adotante.

* Modelo de termo de responsabilidade acesse: www.bichonoparque.com.br , olharanimal.net

PARABÉNS!

O seu pet tem inteligência emocional?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

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Especialistas defendem que os cães sabem distinguir o certo do errado e esperam ser tratados com justiça e respeito

Cães usam a linguagem corporal e expressiva para fazer com que os donos entendam suas vontades, como comer, brincar, dormir. Mas quais são os códigos de conduta que eles seguem? Existe uma moral canina?

Para Marc Bekoff, professor de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e especialista em comportamento e emotividade no mundo animal, os animais possuem uma inteligência emocional e moral. “Há pouco tempo realizei um estudo que mostrou que os animais possuem regras de conduta, que sabem diferenciar o que é certo e o que é errado, e que esperam ser tratados com justiça”, explica Bekoff.
De acordo com a inglesa Sophie Collins, autora do livro “Cachorros Falam: Entenda a Linguagem Corporal dos Cães” (Editora Ediouro), os cachorros são tão sociáveis quanto nós, apenas possuem uma forma distinta de comunicação. “Nós os entendemos pela observação e pelo conhecimento; eles nos entendem a partir dos resultados. Eles podem não entender o que dizem seus donos, mas podem captar rapidamente para que servem palavras como “hora de comer”, “não!”, e assim por diante”, explica a especialista.
No livro “Wild Justice: The Moral Lives of Animals” (na tradução literal: “Justiça Selvagem: A Vida Moral dos Animais”), ainda inédito no Brasil, Bekoff define a moral como um conjunto de comportamentos cultivados para regular as interações sociais. No mundo animal, ela também existe, como, por exemplo, durante as brincadeiras: “Estudamos como a moral funciona em animais como lobos, coiotes e cães domésticos, e quando estes diferentes grupos brincam entre si, cada um está constantemente tentando seguir as regras, como ser honesto e não morder muito forte”.
No entanto, o especialista afirma que a moral dos animais é bem diferente da dos seres humanos, mas isso não quer dizer que ela não exista – mesmo que eles não tenham a capacidade de crítica e reflexão sobre valores. “Cães e gatos, por exemplo, sabem o que é adequado e o que não é de acordo com o que é permitido em diferentes situações, seja com pessoas ou com outros animais”, revela o especialista.
Regras da casa

De acordo com a psicóloga e veterinária Hannelore Fuchs, especialista em comportamento animal, os bichos se adaptam às regras do ambiente, mas há várias características ao redor que também influenciam seu comportamento: “Se ele convive com respeito, ele se tornará respeitador, se ele convive com maus-tratos, ele se tornará um animal amedrontado. Tudo depende das experiências que ele tiver”.
Segundo ela, quando um cãozinho, por exemplo, é adotado, a princípio ele seguirá as regras que aprendeu junto com a mãe e os irmãos. “Dentro da linguagem canina, eles sabem quando o outro quer brincar, quando o outro está se machucando, como respeitar o próximo. Quando uma pessoa o levar para casa, ele irá passar o que aprendeu para depois aprender o que pode e o que não pode na nova família”, explica.

Código moral ou senso comum?

Enquanto Bekoff afirma que a moral existe em muitos grupos de animais, Sophie Collins revela que, pelo menos em relação aos cachorros, o que existe é somente uma vontade de cooperar com os outros para obter um resultado. “Esta é uma das características que os animais sociais possuem quando dependem de outros para a sobrevivência, e pela mesma razão se torna possível treinar os cachorros para fazerem o que o dono quiser”, explica a escritora. Segundo ela, o que levaria um animal a defender o que ele percebe ser o interesse da família, por exemplo, é o instinto que ele possui.
O professor do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP, César Ades, também especialista em comportamento animal, afirma que os cães, especificamente, possuem apenas um senso comum do que é proibido e permitido. “Quando ele faz alguma coisa errada, por exemplo, já se esconde antes de você descobrir o motivo”, lembra. Porém, ele ressalta que isto não quer dizer que devemos culpá-lo por algo inadequado.

“Nós precisamos respeitá-los mesmo se eles fazem algo que não nos agradou, afinal, ele faz ou deixa de fazer somente o que lhe foi ensinado”, diz Ades. Por esta razão, o especialista indica que não devemos culpar o cão, mas treiná-lo para que aja de maneira correta.

Em recente trabalho realizado pela equipe de Ades na Universidade de São Paulo, foi identificado que os cães são capazes de aprender muito rapidamente e, a partir do momento em que chegam a um novo lar, interagem a tal ponto de, depois, serem capazes de responder ao contato visual do dono e interpretar gestos, por exemplo. “Dono e cão vão se explorando pouco a pouco; um aprende os limites do ambiente de um lado, o outro vai aprendendo a entender o que ele gosta ou não gosta”, explica.
Segundo Collins, algumas pessoas possuem uma facilidade maior para compreender os animais – além de também possuírem uma afinidade mais forte com eles. Estas pessoas normalmente são aquelas capazes de observá-los, comportando-se naturalmente e interagindo também com outras espécies de animais.

Ajude a encontrar a Nina

terça-feira, 27 de julho de 2010

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A Nina foi doada para uma adotante, que mora em São Roque dia 9/07/10.
Ela foi doada com coleira e plaquinha de identificação, mas a adotante tirou-a do pescoço dela!
Ela fugiu dia 22/07/10 e até agora não foi encontrada.
Por favor, ajudem a encontrá-la e divulguem a foto dela (em anexo).
Assim que for encontrada, me liguem: Patricia 11 8109 4139 / 3083 4409, pois irei buscá-la.
A adotante se chama Beth: 4712 7823 / 8403 1369.

Ela é assustada, mas com jeitinho se aproxima.
Porte pequeno (7 kg), pêlo curto, pretinha com peito branco, sem rabo, castrada e vacinada.